Destaque

As obras da carne e o fruto do Espírito (Gálatas 5.16-26)

“Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”.

“Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros”.

Gálatas 5.16-26 NVI

Na carta para a igreja de Gálatas, o apóstolo Paulo explica para a igreja a diferença entre viver pela carne e viver pelo Espírito. Jesus nos escolheu para darmos fruto que permaneça (Jo 15.16). Mas, afinal, de que fruto Jesus está falando? E o que significa viver pelo Espírito?

Para compreendermos essas questões, precisamos entender primeiro o que é pecado, e porque o pecado nos separou de Deus.

alvo

A palavra pecado, do hebraico hhatá e do grego hamartano, significa “errar o alvo”. Em Romanos 3.23, a bíblia diz que todos pecamos, e dessa maneira fomos separados de Deus (Is 59.2). Através de um só homem, Adão, pelo pecado de desobediência, nosso DNA foi corrompido, nos tornando por essência em pecadores (Gn 3).E por meio da obediência de um só homem, Jesus Cristo, fomos feitos justos (Rm 5.19). Por isso, quando aceitamos Jesus como o único e suficiente Senhor e Salvador de nossas vidas, nos tornamos filhos de Deus (Jo 1.12). Nós somos salvos pela graça de Deus, e não por merecimento próprio (Ef 2.8-9).

O pecado entra em nossas vidas não pela ação demoníaca, mas sim pela tendência pecaminosa de nossa carne, e pela ausência do fruto do Espírito em nós. O inimigo utiliza das obras da carne que praticamos, para obter legalidade em nossas vidas. O pecado é a desobediência à vontade de Deus:

“Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei”. (1 João 3.4 NVI)

Separado de Deus, o homem se encontra morto espiritualmente e incapaz de entender as coisas de Deus (1 Co 2.14-16). Quando aceitamos o sacrifício de Jesus na cruz, o Espírito Santo nos convence do pecado (Jo 16.7-9), colocando em nós o desejo pela santificação. Santificar, significa separar para Deus (Jo 17.17). Minha vida passa a ser de Jesus, e não mais minha (Mt 16.25). Estamos no mundo, mas não pertencemos mais a este mundo (Jo 17.16), o qual está sob o poder do maligno (1 Jo 5.19). A palavra de Deus diz em 1 Tessalonicenses 4.1, que devemos buscar cada vez mais viver de modo a agradar a Deus. Sua vontade é que sejamos santificados, de modo a viver e andar no Espírito, para que seu fruto brote em nós. É pelo Espírito que conseguimos fazer morrer as obras da carne (Rm 8.13). Assim, o fruto do Espírito molda em nós o caráter de Jesus Cristo.

“Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Tessalonicenses 5.23 NVI)

“Acertar o alvo” significa viver em obediência à vontade de Deus, de acordo com a sua palavra. O primeiro passo para isso é aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. Assim, nos tornamos templo do Espírito Santo, e através de sua ação, passamos a viver mais em concordância com o Espírito do que com a carne.

OBRAS DA CARNE:

Para que as obras da carne sejam manifestas, não é necessária a ação demoníaca. Basta o afastamento de Deus.

arvore seca

Imoralidade sexual: Toda e qualquer prática sexual fora dos padrões estabelecidos por Deus, em Gênesis 2.24: “…o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.”

Portanto, podemos entender imoralidade sexual as seguintes práticas: fornicação, adultério (Mt 5.28), pornografia, prostituição, incesto, homossexualidade, uso de violência durante a prática sexual.

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus”. (1 Tessalonicenses 4.3-5 NVI)

“Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1 Coríntios 6.18-19 NVI)

Impureza: qualquer coisa que contamina o corpo e a alma. Nós não nos tornamos pecadores porque pecamos, mas sim, pecamos por sermos em essência pecadores. O pecado começa em nossos pensamento, instigando o desejo e posteriormente, a ação.

“Jesus chamou novamente a multidão para junto de si e disse: “Ouçam-me todos e entendam isto: não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo ‘impuro’. Pelo contrário, o que sai do homem é que o torna ‘impuro’”. (Marcos 7.14-15 NVI)

Libertinagem (Lascívia): a libertinagem, ou lascívia, está ligada a sensualidade exagerada e a luxúria. São os prazeres da carne ligados a área sexual das pessoas que possuem uma conduta vergonhosa e sem decência.

“No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante”. (1 Pedro 4.3 NVI)

Idolatria: a idolatria não se restringe apenas a adoração de falsos deuses, mas sim a qualquer coisa que tome o lugar de Deus do nosso coração (Mt 6.21), como o dinheiro, bens materiais, objetos quaisquer, pessoas, entre outros.

“Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelo pecado de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações os que me amam e guardam os meus mandamentos”. (Deuteronômio 5.7-10 NVI)

“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém”. (Romanos 1.25 NVI)

Feitiçaria: a feitiçaria consta na lista do livro de Deuteronômio 18.9-12, de artes ocultas condenadas e proibidas do Antigo Testamento. Deus tem repugnância por quem pratica esses tipos de coisas, que inclusive, chama de abominações.

“Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam. Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus”. (Deuteronômio 18.9-13 NVI)

Ódio (Inimizades): Jesus, em Mateus 22.34-40, nos ensina que há dois mandamentos dos quais dependem toda a Lei e os Profetas:

  • O primeiro e grande mandamento: “Amarás o Senhor o teu Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”.
  • E o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

No sermão do monte (Mt 5.44-45 e Lc 6.35), Jesus nos ensina que não basta amar a quem nos ama, pois isso é muito fácil, qualquer pecador consegue fazer isso. Mas Cristo nos ensina que devemos amar os nossos inimigos:

“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam”. (Lucas 6.27-28 NVI)

Discórdia (Contendas): é a falta de entendimento entre pessoas, as desavenças.

“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta (versão ARA – e a sétima a sua alma abomina): olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos” (versão ARA – e o que semeia contendas entre irmãos). (Provérbios 6.16-19 NVI)

É o falatório, o disse-que-disse, a fofoca, o mexerico, que acaba levando as pessoas a se desentenderem, sem resolverem entre si o que realmente houve.

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano”. (Mateus 18.15-17 NVI)

Deus abomina a discórdia entre irmãos. Essa é uma artimanha usada por Satanás para separar o corpo de Cristo. O inimigo usou da discórdia para convencer os anjos a se rebelarem contra Deus. Depois, usou essa mesma arma para convencer Eva a pecar, e continua usando até hoje em nosso meio para causar divisão.

Ciúmes: Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios 13.4-5, explica que o amor é paciente, bondoso, não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente e não guarda rancor. O ciúmes é destrutivo, e demonstra falta de confiança. Devemos lembrar que tudo nos é concedido por Deus.

“Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor”. (Jó 1.21 NVI)

Ira: é a exacerbação da raiva. Ao deixar a ira dominar nossas ações, nos tornamos violentos em nossas palavras e ações. Paulo, em sua carta aos Efésios, alerta:

“Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha, e não deem lugar ao diabo”. (Efésios 4.26-27 NVI)

Somos uma alma que possui um corpo, sujeito a carne. Estamos sujeitos a ira, porém a palavra de Deus é muito clara quando diz ire, mas não peque. Se formos guiados pela carne, e não pelo Espírito, damos lugar ao diabo. O salmista também nos alerta, em Salmos 4.4, que quando nós ficarmos irados, não devemos pecar. Devemos refletir sobre isso e nos aquietar.

Egoísmo: essa atitude vai totalmente contra aos ensinamentos de Jesus: amar ao próximo como a ti mesmo, independente de quem seja esse próximo, se amigo ou inimigo. O egoísmo coloca o “eu” em primeiro lugar e o outro de lado, o “meu” como o mais importante que o do outro. É o orgulho exagerado sobre si mesmo. E a bíblia nos exorta sobre o seguinte:

“O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda”. (Provérbios 16.18 NVI)

Jesus Cristo deve estar entronizado em nossas vidas, e nós, devemos estar cada vez mais submissos a Deus, com coração humilde, para que Ele nos molde conforme a Sua vontade (Is 64.8).

Dissensões e facções: Podemos relacionar dissensões e facções como fruto de discórdias e contendas. A falta de concordância, ideias ou pontos de vista divergentes podem gerar divisão.

“Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir”. (Marcos 3.24-25 NVI)

A falta de humildade causa a divergência entre as pessoas. Isso contribui para que não haja o entendimento da verdade, causando feridas e mutilações no corpo de Cristo – nós, a sua igreja.

Inveja: a inveja gera a infelicidade. É não querer que a outra pessoa alcance seu objetivo. É um sentimento autodestrutivo:

“O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos”. (Provérbios 14.30 NVI)

Embriaguez: o uso em excesso da bebida alcoólica gera a embriaguez. Em 1 Coríntios 6.12, Paulo nos exorta que “tudo nos é permitido, porém nem tudo nos convêm “. De acordo com o CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, o álcool atua no Sistema Nervoso Central, e já em pequenas quantidades, promove desinibição (fonte: http://www.cisa.org.br/artigo/229/alcool-sistema-nervoso-central.php).

“Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. (Efésios 5.18 NVI)

“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 10.31 NVI)

“Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair. Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova”. (Romanos 14.20-22 NVI)

Orgias e coisas semelhantes: as orgias englobam tudo que é feito desregradamente, desordenadamente, como por exemplo comer em excesso. A orgia também está ligada a promiscuidade sexual.

“Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”. (Romanos 13.13-14 NVI)

O apóstolo Paulo, em sua carta para os cristãos da província romana da Galácia, cita as obras da carne advertindo que “os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).

FRUTO DO ESPÍRITO:

O fruto do Espírito é o caráter do cristão revelado em suas múltiplas facetas. Não são vários frutos, mas sim um fruto só, todo interligado, como os gomos de uma laranja.

Nosso espírito é proveniente de Deus, e quando morremos fisicamente, ele retorna para Deus (Ec 12.7). Estamos ligados a Deus através do nosso espírito (Jo 4.24). O resultado de uma vida guiada pelo Espírito Santo é o seu fruto (Mt 7.16).

Amor: o amor ágape é a essência do caráter de Deus. Deus é amor (1 Jo 4.16). O amor está ligado aos dois maiores mandamentos bíblicos (Mc 12.29-31).

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Coríntios 13.4-7 NVI)

O amor incondicional, frutificado em nossas vidas através do Espírito Santo (Rm 5.5), é mais do que um sentimento, é uma atitude:

“Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”. (1 João 5.3 NVI)

Alegria: é um estado de graça, sentir grande satisfação, prazer e júbilo. Diferente da felicidade, que depende das circunstâncias para existir, a alegria independe (2 Co 7.4). O sacrifício de Jesus na cruz representa para o cristão a alegria de saber que somos salvos (Hb 3.17-18). Nossa alegria deve estar sempre em Deus (Fp 3.1). Essa alegria em Deus nos fortalecerá diante as tribulações e provações da vida (Ne 8.10).

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”. (Tiago 1.2-4 NVI)

Paz: antes de Jesus Cristo, estávamos separados de Deus, sendo inimigos d’Ele (Cl 1.21). Agora, temos paz com Deus (Rm 5.1-2). Em João 14.27, Jesus diz para seus discípulos que deixa-lhes a sua paz, mas não como o mundo a dá. Um coração em paz, se encontra tranquilo e confiante, sem perturbações, mesmo diante das dificuldades.

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”. (Filipenses 4.7 NVI)

“Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta, sim, o protetor de Israel não dormirá; ele está sempre alerta!”
(Salmos 121.3‭-‬4 NVI)

Paciência (longanimidade): é a virtude de suportar contrariedades e aflições sem ira, sofrimento, desespero ou desanimo (Tg 5.10). A palavra de Deus diz para entregarmos nosso caminho ao Senhor, confiando e esperando nEle, para que Ele possa agir (Sl 37.5). Devemos lançar sobre Deus toda a nossa ansiedade, para que Ele possa cuidar de nós (1 Pe 5.6-7).

“A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas”. (Provérbios 19.11 NVI)

Quando Jesus fala, no sermão monte (Mt 5.44-45) sobre amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem, ele está falando também sobre a paciência. As pessoas guiadas pelo Espírito não envenenam o coração com a vingança, pois sabem que a vingança pertence a Deus (Rm 12.17-21).

Amabilidade (benignidade): Jesus nos ensina que “devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmo” (Mt 22.39). A amabilidade é o amor ativo. É a ação do bem, sem esperar algo em troca. Um coração amável, não dá lugar a maldade.

“Se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. (Isaías 58.10-11 NVI)

Bondade: é a qualidade daqueles inclinados a fazer o bem (Sl 15). Deus é bom conosco (Sl 118.1), e da mesma maneira, devemos demonstrar a graça do Pai, agindo com todos de maneira correta e justa (2 Tm 3.16-17).

“O Senhor é justo em todos os seus caminhos e é bondoso em tudo o que faz”. (Salmos 145.17 NVI)

A palavra de Deus diz que disciplina pode causar a tristeza no momento. Porém, depois ela produz fruto de justiça e paz. Portanto, ser bondoso não é “passar a mão” na cabeça do errado, mas sim discipliná-lo com amor (Hb 12.11-12).

Fidelidade: a fidelidade pode ser definida como a junção do respeito, da lealdade e do amor. A fidelidade como fruto do Espírito em nós, é o reflexo da fidelidade de Deus:

“Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é”. (Deuteronômio 32.4 NVI)

Deus é fiel, Ele conhece nosso interior por completo e sabe o quanto podemos suportar nas tentações (1 Co 10.13). O Pai firmou uma Aliança com todos nós que cremos em Cristo como nosso Senhor e Salvador. Da mesma forma que Ele é fiel conosco, devemos ser fiéis à Aliança firmada na cruz de Jesus. Devemos fazer valer a pena o sacrifício do Seu Filho Amado por nós, que não somos merecedores de tanto amor (Ef 2.8-10).

Mansidão: é a submissão plena a Deus e a Sua vontade. Em um coração manso, não há lugar para a violência. É um coração controlado, pacífico e sereno, mesmo diante de situações desfavoráveis a isso (1 Pe 2.23). Ser manso é ser obediente a Deus e a sua vontade para nossas vidas.

“Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada”. (João 14.23 NVI)

A mansidão é primeiramente desenvolvida em nosso relacionamento com Deus, e depois reflete em nosso relacionamento com os outros:

“Não caluniem a ninguém, sejam pacíficos e amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens”. (Tito 3.2 NVI)

Domínio Próprio: é a capacidade de controlar a si mesmo. A carne deseja o que é contrário ao Espírito (Gl 5.17). E quem é dominado pela carne, não consegue agradar a Deus (Rm 8.8). Deus respeita nosso lívre arbítrio, Ele nos guia na verdade, porém não nos domina.

“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada domine”. (1 Coríntios 6.12 NVI)

Ter domínio próprio não é apenas deixar de fazer o que é errado. É também fazer o que é correto e o que deve ser feito (Tg 4.17). É a obediência a Deus.

“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio”. (2 Timóteo 1.7 NVI)

Devemos ser obedientes a Deus e a Sua vontade, para que o Espírito Santo frutifique em nós. Como seres humanos, estamos sujeitos a carne. Porém, nosso alvo deve sempre ser Jesus Cristo (Fl 3.12-14). Como o próprio Jesus nos disse, nós teremos aflições, porém devemos ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (Jo 16.33)!

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1.9 NVI)

Deus te abençoe!

O Cristão Morno (Apocalipse 3:15-17)

Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu.

Apocalipse 3:15-17 NVI

Imagem sem título.png

 

Trindade de Deus: A Unidade de Deus (Gênesis 1:26)

Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.

Gênesis 1:26 NVI

TRINDADE DE DEUS: A UNIDADE DE DEUS

Há apenas um Deus. Porém, a unidade de Deus e formada por três personalidades: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Cada uma das pessoas de Deus são iguais em sua essência, porém distintas em suas personalidades. Não devemos dividir a essência de Deus e nem confundir as três pessoas.

 

DEUS PAI:

Deus“No princípio Deus criou os céus e a terra”. (Gênesis 1:1 NVI)

Deus é o grande criador de todas as coisas, de tudo o que há. Deus sempre existiu, e sempre existirá (Ap 4:8). Definir Deus não é possível, pois essa definição vai além de todas as palavras, de todas as respostas. Conhecer a Deus é algo íntimo, relacionado ao coração de cada um.

“Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é Rocha senão o nosso Deus?” (2 Samuel 22:32 NVI)

Deus é o nosso Pai Supremo, Santo, Santo, Santo. Palavras jamais poderão definir toda sua grandeza e toda a magnitude do seu ser! Todas as coisas acontecem pela vontade e autoridade de Deus. A vontade de Deus para nossas vida é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2), e Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam, o obedecem e guardam as suas palavras (Rm 8:28).

Somente Deus é eterno (Sl 90:2), onisciente (Sl 139:1-6), onipotente (Jó 42:2) e onipresente (Sl 139:7-12).

 

DEUS FILHO:

Jesus Cristo

Jesus Cristo é o Filho de Deus (Jo 3:16), e Ele é Deus (Jo 10:30).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16 NVI)

O pecado nos separa de Deus, e o seu salário é a morte (Rm 6:23). E o pecado faz parte da natureza carnal do ser humano, todos somos pecadores e estamos destituídos da glória de Deus (Rm 3:23; 5:19). Nós sofremos as consequências do pecado de Adão, e a nossa salvação não vem através de nossas obras (Ef 2:9). Nossa salvação veio através do sacrifício do Cordeiro de Deus – Jesus Cristo (Jo 1:29).

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda seremos salvos da ira de Deus por meio dele! Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida. (Romanos 5:8-10 NVI)

Estávamos separados de Deus, porém através do alto preço pago pelo sacrifício de cruz de Jesus Cristo nos tornamos filhos de Deus (1 Jo 3:2).

A morte é a punição do pecado, e Jesus Cristo foi gerado e viveu sem a mancha do pecado! Por isso Ele venceu o pecado, ele morreu, apanhou as chaves da morte e do inferno e ressuscitou (Ap 1:18)! Nós fomos justificados em Cristo, porque Ele pagou o preço pelo nosso pecado (Rm 6:6-7).

Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo. Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. (Romanos 5:17,18 NVI)

Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida! Ninguém vai ao Deus Pai a não ser pelo Deus Filho! (Jo 14:6)

Jesus Cristo é o Deus que se sujeitou a natureza humana para que fôssemos resgatados pelo preço pago. E o único modo de nos chegarmos a Deus é através de Jesus:

Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. (Romanos 10:9,10 NVI)

Quando entendemos e aceitamos Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas verdadeiramente, ocorre uma mudança em nosso interior. O antigo ser que éramos morre e nos tornamos nova criatura.

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. (2 Coríntios 5:17-19 NVI)

Se uma pessoa diz que aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, mas continua vivendo em pecado, então ela realmente não aceitou a Cristo (Rm 6:1-2). Pecaremos ainda, mas não seremos mais escravos do pecado (1 Jo 1:10). A consciência do preço pago pelos nossos pegados na cruz faz com que nos arrependamos genuinamente dos nossos pecados, levando-nos a uma conduta diferente. Ao invés de aceitar o pecado, nos sentimos incomodados por ele. E essa conduta diferente nos leva a confessar e abandonar todos os pecados.

Quando aceitamos Jesus em nossas vidas, o Espírito Santo passa a agir em nós, nos tornando seu templo (1 Co 6:19). Nós não somos salvos porque merecemos, mas somos salvos pela graça de Deus (Tt 2:11).

 

ESPÍRITO SANTO DE DEUS:

Espírito SantoE eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. (João 14:16,17 NVI)

O Espírito Santo é o consolador (Jo 14:16). Ele é eterno (Hb 9:14), é onisciente (1 Co 2:10), é onipotente (Jó 33:4), e onipresente (Sl 139:7-10). É ele que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8).

Os livros que compõem a bíblia foram divinamente inspirados. E essa inspiração veio do Espírito Santo (2 Pe 1:21).

Quando entregamos nossas vidas à Jesus Cristo e vivemos em obediência a Deus, nos tornamos habitação do Espírito Santo (1 Co 3:16).

Deus nos dá o Seu Espírito para que sejamos instrumentos de Sua Paz e guiados pelo Espírito.

Assim como o sol é formado por fogo, luz e calor, Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Cada uma das pessoas de Deus tem uma personalidade, mas todos possuem a  mesma essência – todas são um só Deus!

A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês. (2 Coríntios 13:14 NVI)

A figueira sem frutos (Mateus 21:18-22)

De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: “Nunca mais dê frutos! ” Imediatamente a árvore secou.
Ao verem isso, os discípulos ficaram espantados e perguntaram: “Como a figueira secou tão depressa? “
Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito. E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”.
Mateus 21:18-22 NVI

figueira

 

Esse acontecimento, narrado nos evangelhos de Mateus e Marcos, é muito rico em ensinamentos de Jesus. Em uma leitura superficial, podemos ficar surpresos e até mesmo confusos com a atitude de Jesus perante a figueira sem frutos.
Na narrativa do evangelho de Marcos, uma informação importante é acrescentada: não era tempo de figos (Mc 11:13). Se a árvore não estava no seu período de dar frutos, por que então Jesus amaldiçoou a figueira, de modo que ela nunca mais desse frutos? Não seria mais fácil ele abençoá-la para que frutificasse? Para chegarmos a essa resposta, é preciso entender alguns pontos.

figueira 2No caso da figueira, os frutos aparecem antes da árvore ficar repleta de folhas. O fato dessa figueira apresentar folhas, indicava que ela já teria frutos também. Compreendemos que Jesus não amaldiçoou a figueira pelo simples fato dela não apresentar frutos, mas sim pela sua aparência enganosa de “frutífera”. Essas folhas sem frutos indicavam uma promessa vazia.
Os maiores inimigos de Jesus foram os mestres da Lei e os fariseus, que aparentavam ser algo, que na realidade não eram. Eram “homens de Deus”, conhecedores da Lei e religiosos, porém tudo isso não passava de aparência. Tramavam matar Jesus. Várias vezes, Jesus os chama de hipócritas (Mt 23). Uma pessoa hipócrita é dissimulada, finge ser algo que não é.

A figueira também é usada na bíblia para representar a nação de Israel (Mq 7:16; Jr 8:13 e 24:3-7; Mt 24:32-33). Apesar dessa nação, ao decorrer da história, ter experimentado o sobrenatural de Deus, Israel não reconheceu Jesus como o Messias. Era uma nação estéril espiritualmente.

Jesus usou a palavra para secar a figueira. A palavra de Deus diz, em Provérbios 18:21, que “a língua tem poder sobre a vida e sobre a morte”. Nossas palavras são a expressão dos nossos pensamentos e sentimentos. Com a palavra podemos abençoar e amaldiçoar, construir e destruir sonhos.
Há uma passagem no evangelho de Marcos 7:1-23, na qual os fariseus e os mestres da Lei, perguntam para Jesus  porque que seus discípulos não lavavam as mãos antes de comer, como mandava a tradição dos líderes religiosos. E Jesus deixa claro que o que torna o homem impuro não é o que entra pela boca, mas sim o que sai por ela, pois é fruto dos nossos pensamentos e sentimentos.
Nossas palavras são orações. Portanto, devemos vigiar para que nossas palavras semeiem vida e estejam em concordância com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2).

 

A decisão pelo Perdão (Mateus 6:14-15)

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. 

Mateus 6:14,15 NVI

A cruz de cristoperdão.jpg

A palavra de Deus diz que, quando nos arrependemos e confessamos nossos pecados a Deus, Ele nos perdoa e nos purifica de toda injustiça (1 Jo 1:9). Jesus Cristo, no sermão do monte, ensina que Deus nos perdoará se, da mesma maneira, perdoarmos aqueles que nos ofendem (Mt 6:14-15).

Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3:23). Separados de Deus, nosso destino é a morte espiritual (Rm 6:23). Deus, por sua graça suprema, nos amou tanto que entregou o seu Filho Amado para sofrer em nosso lugar, para levar sobre ele o castigo que deveria ser nosso. A partir do momento em que Cristo foi entregue pelos nossos pecados, e morreu em nosso lugar, fomos justificados. Isso significa que quando Deus olha para nós, como pecadores, Ele enxerga a marca do sangue do Cordeiro, que nos lavou e nos purificou (1 Jo 1:7). Mesmo sem merecermos, o sacrifício perfeito foi feito. Isso é graça: favor imerecido de Deus para conosco!

Porém, apenas podemos desfrutar do perdão de Deus, se assim como Ele nos perdoou, perdoarmos também aqueles que nos ferem e nos magoam.

O capítulo 18 do livro de Mateus nos explica muito sobre perdão. No versículo 21, o apóstolo Pedro pergunta para Jesus: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”. E a resposta que Jesus dá, no versículo 22 é a seguinte: “Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete.”. Mas, o que Jesus quis dizer aqui com esses números? Para esse entendimento, precisamos antes compreender um pouco da simbologia dos números para o judeu. Na bíblia, o número 7 significa plenitude, totalidade.  O número 70 está ligado ao juízo e ao perdão. Perdoar 70×7 não significa perdoar 490 vezes, mas sim perdoar sem cessar.

A falta do perdão adoece o espírito, o psicológico e o físico. Não perdoar é como tomar veneno esperando que o outro morra. Na maioria das vezes, o que nos impede de perdoar é o orgulho, o egoísmo e o amor próprio. É o achar-se melhor que o outro: “Ah, mas olha o que Fulano me fez!”, “Mas o que Beltrano me causou é demais para ser perdoado”. Jesus usa a parábola do credor incompassivo para mostrar que não há nível de ofensa. Toda e qualquer ofensa deve ser perdoada:

“Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. “O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. “Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’ “Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’. “Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. “Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”. (Mateus 18:23-35 NVI)

Quando somos ofendidos ou magoados por alguém, esquecemos que nós também causamos danos aos outros. E pior, quando pelos nossos pecados e pela nossa desobediência, nós machucamos o coração de Deus? Deus nos amou tanto, que entregou o seu Filho Unigênito em nosso lugar, para sofrer, para pagar pelos nossos pecados, carregar sobre os ombros toda a nossa culpa. E isso foi feito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna (Jo 3:16). Essa é a maior prova do amor incondicional de Deus por nós! O plano de salvação de Deus incluiu Ele entregar seu Filho perfeito e amado em nosso lugar, como sacrifício. Deus quer ter comunhão conosco. E quando não liberamos perdão aqueles que nos machucaram, essa comunhão com Deus é impedida (Mt 5:23-24).

Perdoar não é esquecer – isso é amnésia! Perdoar é lembrar sem sentir dor, mágoa ou ressentimento. Perdoar não é sentimento, mas sim decisão! Precisamos entender que humilhar-se perante Deus e perante aos que nos ofenderam não é algo pejorativo. Humilhar-se é render-se a Deus, é ter um coração quebrantado e manso.

Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão. (1 João 4:20,21 NVI)

O perdão é um exercício diário. Todos os dias precisamos do perdão de Deus e, da mesma maneira precisamos perdoar e pedir perdão também àqueles que nos são próximo. Perdoar é dom de Deus, é ter comunhão com o Pai e ser templo do Espírito Santo. Precisamos perdoar para sermos perdoados pelo nosso Pai.

O Cristão Morno (Apocalipse 3:15-17)

Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu.

Apocalipse 3:15-17 NVI

Imagem sem título

O livro de Apocalipse traz a revelação dada por Deus, ao apóstolo João, sobre as coisas futuras. Esse livro nos faz entender a importância de nos mantermos perseverantes na fé em Jesus Cristo. Nos primeiros capítulos, João narra seu encontro em espírito, com Jesus Cristo glorificado. Jesus entrega para João, 7 cartas com advertências e exortações para as 7 igrejas daquele tempo.

Podemos ainda hoje aplicar essas advertências em nossa vida. Em especial, a última: a carta à igreja de Laodicéia.

Castelo Velho Ruinas de LaodicéiaLaodicéia, localizada no Vale do Rio Lico (região da atual Turquia), foi uma importante cidade da Ásia Menor. O local hoje se encontra deserto, e foi batizado pelos turcos de Eski-hissar, que significa “Castelo Velho”.

A cidade de Laodicéia era localizada numa rota comercial, tornando-se o centro de um importante sistema bancário da Ásia Menor. A cidade era reconhecida também por ser uma importante produtora de lãs e de um tipo de colírio medicinal. Seu abastecimento de água era feito por arquedutos de fontes termais da cidade vizinha de Hierápolis. Até chegar em Laodicéia, a água se tornava morna e sua qualidade era imprópria para o consumo humano. A riqueza material e a qualidade da água do local, serviram de analogias para a exortação de Deus aos laodiceanos.

Jesus advertiu essa igreja, usando figuras de linguagem conhecidas para seus moradores, de modo a representar o estado espiritual no qual se encontravam: mornos, miseráveis, pobres, cegos e nus.

Mas, o que significam essas características citadas por Jesus a respeito dos laodiceanos?

Nesse texto de Apocalipse, podemos perceber três tipos de cristãos: os frios, os mornos e os quentes. Essa classificação tem a ver com posicionamento espiritual.

A condição espiritual fria, se refere aquelas pessoas incrédulas, ou ainda aquelas pessoas que acreditam que Deus significa uma força maior, algo que rege o universo sem representar uma figura definida. Essas são as pessoas que ainda não tiveram seu encontro real com Deus, e não creem em Jesus Cristo  com o filho de Deus

Já a condição espiritual morna e quente se referem a pessoas que conhecem e acreditam em Deus, e reconhecem Jesus como Filho de Deus. Mas, qual a diferença delas então?

O cristão quente é aquela pessoa que conhece a Deus intimamente, busca diariamente comunhão com o Pai, segue seus mandamentos e reconhece a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador. Já o cristão morno é aquela pessoa que conhece a Deus, tem uma vida cristão de fachada, sem se comprometer verdadeiramente com a palavra de Deus. Estão cegas e pobres espiritualmente.

Deus prefere que a pessoa seja fria, do que seja um cristão morno. O cristão morno conhece a mensagem de Jesus, mas acha que sabe de tudo e não se surpreende mais com as coisas de Deus. Acredita que pode estar na condição de cristão, sem negar-se a si mesmo, vivendo dos prazeres mundanos. Está “em cima do muro” entre Deus e o diabo. Esta pessoa acaba por enganar a igreja, se fazendo parecer confiável, mas na verdade não tem posicionamento. É sem caráter e hipócrita, leva os outros ao erro, pois deseja servir a Deus sem abandonar os prazeres mundanos e as obras da carne.

No livro de Atos existem 03 figuras distintas, que ocupavam posições diferentes na sociedade e viviam em cidades diferentes, mas que podem ser citadas como exemplos em cada caso:

Frio

Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: “Meus irmãos, tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje”. Diante disso o sumo sacerdote Ananias deu ordens aos que estavam perto de Paulo para que lhe batessem na boca. Então Paulo lhe disse: “Deus te ferirá, parede branqueada! Estás aí sentado para me julgar conforme a lei, mas contra a lei me mandas ferir? “. (Atos 23:1-3 NVI)

Ananias, o Grande Sacerdote, era um homem que devia viver segundo as Leis de Deus dadas ao povo Hebreu, mas ele fazia o errado por vontade própria. Ele estava diante de Paulo, que tinha a mensagem de Jesus, e não a reconhecia como sendo de Deus. Ao invés disso, mandou repreende-lo e agiu contra ele.

Morno

Um homem chamado Ananias, juntamente com Safira, sua mulher, também vendeu uma propriedade. Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos. Então perguntou Pedro: “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, a ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade? Ela não lhe pertencia? E, depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder? O que o levou a pensar em fazer tal coisa? Você não mentiu aos homens, mas sim a Deus”. (Atos 5:1-4 NVI)

Ananias, cristão, queria parecer uma pessoa que não era. A exemplo de outro seguidor de nome José, quis fazer uma oferta a Deus, mas tinha seus valores invertidos. Não queria fazer bem a igreja, mas queria aparecer diante dela. Se fosse sincero e desse apenas o que estava disposto não teria problemas, mas mentiu para Deus para ter o reconhecimento de pessoas.

Quente

Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo”. Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente. Levantando-se, foi batizado e, depois de comer, recuperou as forças. Saulo passou vários dias com os discípulos em Damasco. (Atos 9:17-19 NVI)

Ananias, outro cristão e seguidor de Jesus, estava aberto a que Deus tinha para lhe falar. Quando teve uma visão de Jesus, ele chegou a conversar sobre quem era Saulo, mas nunca questionou o propósito de Deus sobre isto. Ele estava vivendo o evangelho, obedeceu a Deus e foi corajoso em ir atrás de quem podia lhe tirar a vida. Por fim, seu breve relato na bíblia foi tão impactante que virou testemunho da conversão de Paulo a outros cristãos, como narrado pelo próprio em Atos 22:12-16.

Devemos tomar cuidado. Estar quente e se tornar morno é apenas questão de tempo e apatia. Não devemos aceitar as coisas erradas como normais na nossa vida. Ser aberto a correção de Deus, estudar a sua palavra, não se acostumar com a situação do pecado e não aceitar as obras da carne do mesmo jeito que aceita as obras do Espírito são pontos importantes a se pensar sempre. Deus é dinâmico e constante, Ele não para e nem e não coopera com o mal. Sua vontade e boa, completa e agradável sempre.

Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. (…) Se Vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. (Gálatas 5:17-18;25 NVI)

Armadura de Deus na Batalha Espiritual (Efésios 6.10-18)

Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.

Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.

Efésios 6.10-18 NVI

A Batalha Espiritual é um assunto muito abordado em cultos e pregações. No texto do livro de Efésios, capítulo 6, o apóstolo Paulo exorta a igreja que a luta do cristão não é contra pessoas, mas sim contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Nossa luta não é no plano carnal, mas sim no plano espiritual.

Jesus Cristo venceu o diabo e suas hostes na cruz do calvário (Cl 2.15). Embora Satanás ainda tenha liberdade de nos tentar e nos importunar, o cristão não deve temer o inimigo espiritual. A armadura de Deus simboliza a proteção contra os ataques demoníacos. Quanto mais cheios estivermos das verdades da Palavra de Deus, menos suscetíveis estaremos as ciladas e tentações do diabo.

A ARMADURA DE DEUS:

Armadura de Deus.jpg

“Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Efésios 6.14-17 NVI)

A armadura é uma vestimenta de proteção pessoal usada por soldados e guerreiros durante uma batalha.

cinto

CINTO DA VERDADE: o cinto ou cinturão é a peça que mantém a armadura ajustada ao corpo, dando sustentação e firmeza para as demais peças. Serve também para pendurar a espada junto ao corpo.

Para o cristão, a verdade é a Palavra de Deus, é o nosso alicerce de sustentação. São os seus ensinamentos que nos mantêm firmes diante das batalhas espirituais.

O cinto também representa uma figura interessante: para ser preso, é preciso dar a volta no corpo. Isso significa que devemos “prender” a verdade a nossa volta, em todas as direções que seguirmos.

03couraca

COURAÇA DA JUSTIÇA: a couraça é usada sobre o tronco, protegendo órgãos vitais de golpes do oponente. Em uma batalha, os golpes mortais são feitos nas regiões da cabeça e do tórax.

O maligno nos ataca constantemente com mentiras, acusações e lembranças de pecados passados. O texto de 1 João 1.8-9 diz que “se afirmamos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nosso pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.

O diabo quer que acreditemos que estamos condenados, tentando corromper a nossa comunhão com Deus. A nossa salvação não vem por meio das nossas obras. Nós fomos justificados por meio de Jesus Cristo. O preço já foi pago com o sacrifício do Cordeiro de Deus, que morreu por nós. Por isso, podemos chegar diante de Deus justificados. A couraça da justiça guarda nosso coração, nos blindando contra acusações do inimigo.

Caligae_cloutage_alesia

CALÇADOS DA PRONTIDÃO DO EVANGELHO DA PAZ: os calçados de uma armadura tem a função de dar firmeza ao caminhar. Eram também utilizados para atacar com chutes os inimigos de batalha. O conhecimento do evangelho nos proporciona estabilidade espiritual para um andar firme e resistente na vida cristã em solo difícil, como é o mundo. E o propagar da Palavra de Deus, liberta as pessoas presas nas mentiras do mundo. Dessa forma, estaremos golpeando o inimigo.

ESCUDO DA FÉ: o escudo é utilizado para defesa e proteção contra golpes do inimigo de batalha. O escudo também serve para que os guerreiros avancem contra o inimigo, sem serem feridos (formação “tartaruga”).

turtle-fact-testudo_thumb2

O escudo da fé nos protege das setas inflamadas do maligno, nos permitindo contra-atacar o inimigo com orações, jejum e perseverança na fé.

“Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês”. (Tiago 4.7 NVI)

O diabo é astuto, e usa muitas artimanhas para nos atacar. Além do pecado, ele usa a mentira. Jesus diz, em João 8.44: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”.
Dentre as muitas mentiras que o maligno tenta nos fazer acreditar, está a de que o pecado confessado a Deus não pode ser perdoado por Ele, nos culpando novamente por algo pelo qual já nos arrependemos. Devemos nos lembrar da passagem do livro de Miquéias 7.18-19, que diz: “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar”.
Jesus Cristo morreu por nós, levando nossas culpas e pecados, e ao ressuscitar ele apanhou as chaves da morte e do inferno.

“O próprio Cristo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados”. (1 Pedro 2.24 NVI)

O diabo sabe que já foi derrotado, mas mesmo assim ele tenta nos envolver em suas mentiras. Por isso a importância de termos conhecimento bíblico (Os 4.6).

capacete.jpg

CAPACETE DA SALVAÇÃO: o capacete é usado para a defesa, protegendo o guerreiro contra golpes na cabeça.
Nós possuímos a promessa da salvação, por meio do sacrifício de Jesus Cristo. O capacete da salvação protege nossa mente das mentiras do diabo em relação a nossa salvação. Pois, como está escrito em Atos 16.31, quando Paulo e Silas falam para o carcereiro o que ele deveria fazer para ser salvo: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.

ESPADA DO ESPÍRITO: a espada é a principal arma de ataque utilizada pelo guerreiro no combate corpo-a-corpo.

espada

O Espírito de Deus e a Bíblia sempre estarão em concordância, pois Deus jamais erra ou é impreciso. Dessa maneira, para manejar a espada do Espírito devemos estar preparados com o conhecimento da palavra de Deus, com tempo investido em oração, jejum e consagração. A comunhão com Deus nos faz aptos para usar a espada do Espírito.

“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos”. (Efésios 6.18 NVI)

Além de toda a armadura, Paula também fala a respeito da oração. Devemos manter nosso espírito sempre em oração, em concordância com o Espírito de Deus.

“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Marcos 14.38 NVI)

Para que estejamos vestidos com a armadura espiritual, devemos crer e ter obediência pela palavra de Deus, ler e estudar as verdades bíblicas, ter comunhão com o Espírito Santo através da oração, do jejum e da consagração a Deus, e crer na salvação através de Jesus Cristo.

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. (2 Tm 4.7 NVI)

Deus abençoe grandemente!

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora